Durante a gravidez, o abdome sofre um estiramento para acompanhar o crescimento do bebê. Como consequência ocorre uma separação dos feixes dos músculos retos abdominais, que é conhecida como diástase abdominal. Os músculos retos têm a função de sustentação de região anterior do abdome, começando no osso xifoide (parte baixo do osso do peito) até o osso púbico (parte do meio da bacia).
Devido à disposição anatômica em “V” desses músculos, a diástase tende a ser maior na região supraumbilical (acima do umbigo) do que na infraumbilical (abaixo do umbigo). Geralmente não causa dor ou desconforto, e há maior incidência em mulheres obesas, multíparas, com flacidez abdominal pré-gravídica e em gestações múltiplas. A pele do abdome poderá ficar enrugada, com a aparência de “papel crepom”. Este fato vai depender de características intrínsecas da mulher e dos cuidados com a pele durante a gestação e no puerpério imediato e tardio. É importante lembrar que a diástase acontece em grávidas que tiveram tanto parto normal como cesariana.
A força abdominal pode levar até seis meses para retornar sua plenitude, no entanto, os exercícios abdominais e posturais específicos, podem ser iniciados após 45 a 60 dias do parto. A Fisioterapia Pélvica no pós-parto é de fundamental importância para a recuperação da força muscular e fechamento da diástase.
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