Seroma é definido como acúmulo subcutâneo de líquido seroso na cavidade cirúrgica. Se manifesta por aumento de volume com líquido flutuante, dor e desconforto. O risco de formação de seroma é três vezes maior em pacientes submetidas a mastectomia radical em comparação com a cirurgia conservadora.
A sua incidência varia entre 2,5% a 51%, e embora não tenha relação com a mortalidade pode causar necrose, deiscência da ferida cirúrgica e prolongamento do período de cicatrização.
A maior parte dos seromas é corrigida com punção aspirativa percutânea e por terapia compressiva. Os recursos usados pela fisioterapia são: enfaixamento com e sem placas externas, kinesiotaping compressivo, entre outras modalidades visando diminuição do espaço morto para favorecer a cicatrização dos vasos linfáticos e aumentar a absorção de líquido.
A drenagem linfática pode não ser a melhor opção nesse momento para não estimular o sistema linfático e não aumentar o seroma, bem como exercícios de grande amplitude, podem não favorecer a cicatrização e absorção do líquido.
