Fadiga oncológica

A denominada fadiga oncológica está associada não só ao efeito medicamentoso do tratamento, mas também pode ser consequência do próprio tumor ou outras condições associadas, metabólicas, hematológicas e nutricionais, que podem atuar como agravantes. Trata-se de uma condição de origem multifatorial e sua fisiopatologia ainda não é bem conhecida. Leva à redução da atividade física, perda de massa e força muscular, além de piora da qualidade de vida.

Por mais que pareça controverso, a indicação na literatura é a realização de atividades físicas. O mais indicado é a associação de exercícios aeróbicos com exercícios de resistência, e atividades que promovam relaxamento, associados a exercícios cognitivos.

Os estudos demostraram que os exercícios físicos promoveram bem-estar, melhora na qualidade de vida, do humor, da motivação, no sono, da ansiedade, e pode melhorar a inflamação sistêmica e controle de peso corporal.

O exercício supervisionado pode ser considerado uma intervenção segura e eficaz na melhoria da fadiga relacionada ao câncer.