Flacidez Genital

O aparelho reprodutor feminino é composto por órgãos internos (vagina, útero, tubas uterinas e ovários) e órgãos externos (vulva ou genitália externa, que é composta por estruturas como grande lábios e pequenos lábios, clitóris e vestíbulo). As alterações de forma e contorno vaginal, bem como a flacidez cutânea genital é uma das queixas mais comum entre as mulheres. A flacidez genital externa é caracterizada pelo envelhecimento, aumento da rugosidade, diminuição da elasticidade e da sustentação da pele da genitália externa. Ocorre em homens e mulheres, sendo com maior incidência no sexo feminino  devido a fatores hormonais, envelhecimento natural, parto, e fatores extrínsecos e intrínsecos que causam agressões ao organismo com danos às estruturas da pele.

A utilização da radiofrequência como proposta não invasiva para o tratamento da flacidez cutânea na região genital feminina utiliza ondas eletromagnéticas e tem sua ação baseada na geração de calor nas camadas cutâneas. O aquecimento das fibras de colágeno gera contração, que retrai a pele, além de induzir o aumento do metabolismo dos fibroblastos e remodelamento do colágeno, tornando a pele mais firme. Trata-se de uma técnica não invasiva, rápida, e não ablativa, que não interfere no cotidiano do paciente, além de poder ser aplicada em qualquer fototipo de pele. O aumento e a manutenção da temperatura atingida (39-41ºC), durante todo o período de aplicação, diminuem a extensibilidade e aumentam a densidade do colágeno, conseguindo assim melhorar a flacidez da pele.